Displasia Coxofemoral em Cães: Tudo o Que Você Precisa Saber
Saiba tudo sobre a displasia coxofemoral em cães: causas, sintomas, diagnóstico e tratamento. Descubra como prevenir a displasia em cães e quais raças são mais predispostas. Leia agora!
Alexandre Azevedo
2/17/20253 min ler


Displasia Coxofemoral em Cães: Tudo o Que Você Precisa Saber
A displasia coxofemoral em cães é uma doença articular degenerativa que afeta a articulação do quadril, comprometendo a mobilidade e causando dor nos animais. Esta condição é comum em cães de grande porte e pode afetar significativamente sua qualidade de vida. Neste artigo, abordaremos os principais aspectos dessa doença, desde suas causas até as opções de tratamento e prevenção.
O que provoca a displasia coxofemoral?
As causas da displasia coxofemoral são multifatoriais e incluem influências genéticas, ambientais e nutricionais. A predisposição genética é o principal fator de risco, sendo que algumas raças predispostas à displasia incluem:
Pastor Alemão
Labrador Retriever
Golden Retriever
Rottweiler
São Bernardo
Bulldog Inglês
Fatores como crescimento rápido, excesso de peso, alimentação inadequada e falta de exercícios podem agravar o problema.
Quais são os primeiros sintomas de displasia?
Os sintomas da displasia coxofemoral variam conforme a gravidade da doença, mas os primeiros sinais incluem:
Dificuldade ao se levantar
Manqueira intermitente ou constante
Falta de interesse por atividades físicas
Postura anormal ao caminhar (andar rebolando)
Dor ao tocar na região do quadril
Redução da massa muscular nos membros posteriores
Se seu cachorro com displasia coxofemoral apresentar algum desses sintomas, é essencial procurar um veterinário para um diagnóstico preciso.
Displasia coxofemoral tem cura?
Infelizmente, a displasia em cães não tem cura definitiva, mas pode ser controlada com diversos tipos de tratamento que visam melhorar a qualidade de vida do animal.
Como é feito o diagnóstico da displasia coxofemoral?
O diagnóstico é realizado por um veterinário através de:
Exame clínico e avaliação dos sintomas
Radiografias da articulação do quadril
Testes específicos de mobilidade articular
O diagnóstico precoce é essencial para iniciar o tratamento para displasia coxofemoral e minimizar os impactos da doença.
Displasia bilateral - Fonte wikimedia
Os graus de severidade da displasia coxofemoral
A displasia coxofemoral pode ser classificada em diferentes graus de severidade:
Leve: Pequena instabilidade articular, sem grandes impactos na mobilidade.
Moderada: Sinais de degeneração da articulação e dor intermitente.
Severa: Perda significativa da função articular, dor intensa e dificuldade grave de locomoção.
Tratamento da Displasia Coxofemoral em Cães
A displasia coxofemoral em cães é uma doença que compromete a articulação do quadril, causando dor, inflamação e dificuldades de locomoção. O tratamento pode variar conforme a gravidade do quadro e pode incluir abordagens conservadoras ou cirúrgicas.
Tratamento Conservador
Em casos leves e moderados, o tratamento pode ser feito sem cirurgia, com foco no alívio da dor e melhora da qualidade de vida do animal. As principais opções incluem:
Uso de anti-inflamatórios e analgésicos: Reduzem a dor e a inflamação da articulação.
Condroprotetores: Suplementos que ajudam a preservar a cartilagem articular.
Fisioterapia veterinária: Exercícios controlados, hidroterapia e acupuntura ajudam a fortalecer a musculatura e aliviar a dor.
Controle de peso: Manter o cão dentro do peso ideal reduz a sobrecarga nas articulações.
Atividades de baixo impacto: Caminhadas moderadas e natação são recomendadas para manter a mobilidade sem prejudicar as articulações.
Tratamento Cirúrgico
Para cães com displasia severa ou que não respondem ao tratamento conservador, a cirurgia pode ser necessária. Os procedimentos mais comuns incluem:
Osteotomia tripla do quadril (OTQ): Indicada para cães jovens, melhora o encaixe do fêmur na articulação.
Excisão da cabeça do fêmur: Retira a cabeça femoral, criando uma articulação fibrosa. Mais comum em cães de pequeno porte.
Prótese total de quadril: Substitui a articulação por uma prótese, proporcionando alívio definitivo da dor e recuperação da mobilidade.
Independentemente do tratamento escolhido, o acompanhamento veterinário é essencial para garantir o bem-estar do cão e a adaptação ao tratamento.
Fisioterapia veterinária ajuda na displasia coxofemoral?
Sim! A fisioterapia veterinária é uma excelente alternativa para aliviar a dor e melhorar a mobilidade de cães com displasia coxofemoral. Algumas das técnicas utilizadas incluem:
Exercícios de fortalecimento muscular
Hidroterapia
Laserterapia
Acupuntura
A combinação dessas terapias pode proporcionar grande alívio e aumentar a qualidade de vida do pet.
Como prevenir a displasia coxofemoral?
A prevenção da displasia coxofemoral deve começar ainda na fase de filhote, adotando medidas como:
Escolha de filhotes de linhagens saudáveis (verificação do histórico genético)
Controle do peso corporal
Alimentação balanceada com suplementação adequada
Evitar esforços excessivos em filhotes em crescimento
Exercícios regulares e adequados para a idade e porte do animal
Adotar essas práticas pode reduzir significativamente as chances do desenvolvimento da doença.
Conclusão
A displasia coxofemoral em cachorro é uma doença comum, mas com um diagnóstico precoce e um tratamento para displasia coxofemoral adequado, é possível oferecer ao animal uma vida mais confortável. Se notar sinais da doença no seu pet, consulte um veterinário para avaliação e orientação sobre as melhores abordagens terapêuticas. Com os cuidados certos, seu cão pode viver feliz e ativo por muitos anos! 🐶💙

